A iluminação adequada de um ambiente é fundamental para o bem-estar das pessoas que nele convivem. Ela permite dar destaques e criar efeitos que despertam sentimentos e sensações, além de valorizar a decoração.
Mas para aproveitar todo o potencial que a iluminação pode oferecer, é indispensável harmonizá-la com as particularidades de cada local, levando em conta diversos fatores, tais como:
O aproveitamento da luz natural
Em primeiro lugar, a luz natural deve ser utilizada sempre que possível, em combinação com a luz artificial. Pois além de contribuir para o uso racional da energia elétrica, ela é benéfica ao funcionamento do corpo humano, interferindo positivamente em seu metabolismo.
A finalidade do ambiente e as preferências das pessoas
É preciso avaliar cada cômodo, para definir suas necessidades individuais. A iluminação da cozinha, por exemplo, é bem diferente da iluminação de um dormitório.
Também é importante considerar que o estilo da iluminação adotado deve atender às expectativas de seus habitantes, garantindo a satisfação e conforto.
A posição e a intensidade dos pontos de luz
Geralmente, a iluminação principal cria um ambiente mais homogêneo. Entretanto, vale a pena considerar o uso da iluminação indireta.
Isto porque ela permite destacar elementos específicos da decoração, como quadros, vasos, ou mesmo determinadas áreas, como o centro de uma mesa de jantar, por exemplo. O efeito deste tipo de iluminação pode deixar o ambiente muito mais aconchegante.
Mas atenção! Pontos de luz posicionados incorretamente, como aqueles muito próximos às superfícies reflexivas (tais como espelhos, mesas de vidro e televisores) podem causar ofuscamento, incomodando ou mesmo atrapalhando a visão.
Cada ambiente precisa de um certo nível de iluminação, que varia de acordo com sua finalidade. É preciso acertar o ponto de equilíbrio, em que a luz não fique “fraca” demais e nem exagerada.
A temperatura de cor da luz
Luz quente ou luz fria? Na verdade, “quente” ou “fria” neste contexto não tem relação com a quantidade de calor físico emitido e sim com a “aparência” da luz, ou seja, sua tonalidade de cor.
A unidade de medida da temperatura de cor é o Kelvin (K). Quanto maior o valor, mais clara e fria é a tonalidade da luz.
A luz quente apresenta tonalidades amareladas, que tendem a causar relaxamento, tornando o ambiente mais aconchegante e confortável. Assim, é indicada para locais como quartos, salas de estar e áreas de lazer.
Já a luz fria possui tonalidades brancas, que estimulam o estado de atenção e concentração das pessoas. Portanto, são ideais para cozinhas, lavanderias e escritórios, por exemplo.
As normas técnicas
Em locais de trabalho, é importante consultar os níveis de iluminação recomendados para as atividades que neles serão realizadas, a fim de oferecer a funcionalidade necessária e atender as legislações pertinentes, como a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1.
Conclusão: por onde começar?
Ainda que os fatores descritos sejam importantes, é indispensável avaliar as necessidades e estilos de cada ambiente de forma adequada e organizada. Isto pode ser feito através de um bom projeto, elaborado por um Lighting Designer – o profissional especializado em trazer soluções assertivas para iluminação, a fim de garantir os melhores resultados.
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